evocada por uma canção
que ainda serei.
A flor do perfume
que as pernas tremem
no sonho
em que
meu espírito visita tua solidão.
Oh! O pelo na genitália,
minha barba e união!
Ventre anil
inalcançado pela foice da sombra
ainda oculta
em apontamento por aquele que denigre.
Vento frio da rosada face
na mão dos desejos:
solitária no Espaço
e
estendida no Tempo.
Cabelos de fumaça
desenraizados da baía
em que tua praia
sonha,
permite,
desencurva-te da postura fetal
para o abraço do mar,
um mergulho no sol abrasando
a velocidade inatingível de teu corpo
na corrida sobre a areia
até o mergulho na tua Alma,
onde encontras minha Poesia:
teu encanto rascunhado,
teu tesouro recuperado,
teu,
sempre teu louco
encurralado
rindo de tanto chorar
o que
nenhum Amor
- nem O Nosso -
irá explicar:
a Natureza do Aprochegar...
Nenhum comentário:
Postar um comentário