sábado, 25 de dezembro de 2010

Num Natal de uma outra vida

A sensação de lembrar dela
é mais leve e mais saudável,
não precisa da dor para ser uma poesia.
Nessa noite de Natal,
com as pessoas realmente importantes
como os doentes e a família,
os sangues e as lágrimas do Amor.
Uma canção longe da solidão imposta
por minha impossibilidade
até esse amor já findado...
Eu voando por outras ondas.
Na vibração dos ventos, colorindo pipas.
Do que tornei razão
e fui incoerente
- ao pecar -
caí na tolice abusiva de
tamanha boçal?
E o meu desejo refreado
para depois
será conduzido por ela:
brilhantes olhos que espero ainda meus.
O dom da calma é o que
peço a Deus.

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