Ofício do corpo.
Labuta da alma.
Esse trabalho de concretizar o subjetivo.
Exercícios para uma mente egoísta.
Respostas para um coração comunista.
A sobriedade e a enfermidade sã trespassando sobremaneira.
Busco-me em silêncio rebuscado de meu longínquo falar prosaico.
Não vigio o tempo e presenteio meu mundo castigado com o mundo alheio.
Transo e tranço: a calma facilitada pelo amor-próprio garimpando confiança.
Relíquias desenvolvendo a razão que o sentimento embutiu sempre, mas até agora omitiu.
Expressões fascinantes descubro, e distribuo-as com leveza.
Dou um sorriso para a dor e ela, automaticamente, se diminui.
Minha solidão ensina-me sobre a coexistência.
Não parto.
Prossigo sendo.
Um comentário:
Oi, João!
Te achei. Gostei de te ler aqui, tanto quanto gostei de ler teu livro. "Tudo que posso ver" chega a ser angustiante de tão lindo. Ali tu parece ter aprisionado - ou libertado - a alma dos melhores malditos da arte. Tu tem o dom das metáforas doloridas.
Estou colocando um link daqui lá no meu blog http://maralanez.spaces.live.com/
Grande abraço
Mara Lane
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