As pessoas têm pena de mim quando desempenho de maneira tão prazerosa o trabalho que elas mesmas admiram.
Mal sabem que a liberdade das minhas palavras - ditas, faladas e escritas - é a força necessária para romperem suas correntes.
Parabéns pelo objeto?
Ou o subjetivismo as pegou?
Irrompo medo e raiva conquistando os sorrisos distintamente.
Recuo, criticado pela infeliz inveja.
No conflito do silêncio voltado para dentro do silêncio, quebro-as ao meio tocando seus finais, e eu construo a primeira linha.
Vibro por descobrir que não quero a aprovação de todos.
Sou surpreendido pelos que subjugara.
Enrouqueço de paixão.
Provoco amorosamente náuseas e distúrbios do ar me sufocam.
Bebo a água elaborada e discurso.
Estranham e riem do meu trabalho.
Eu sinto os pés na cidade natal e sorrio de minhas palhaçadas filosóficas desenhando interrogações e admiração em seus semblantes que respondem com um silêncio curioso para nunca mais voltarem ou com uma empolgação inexplicável que os fazem retornar para sentirem, na sua hora, o que lhes for dado de dentro de suas percepções.
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Na praça, na casa
Minha mente subverte realidades usufruindo de velhas pseudocatástrofes.
Meu corpo navega pelos sonhos suspensos nas paredes da tua casa imaginária.
Meu coração infla-se, sufoca-me de paixão e eu cumpro meu trabalho amoroso mais precioso unindo-me em Artes e faço-me essencial para tua paz.
Gasto-me em tempos modernos para atravessar a lógica e atingir algo ainda sem nome.
Vasculho, nas feridas profundas das gentes com interrogação e receio nos gestos, o que com palavras, lhes questiono-me.
Saboreio momentos efêmeros.
Sinto o Tempo estagnado.
Ajo percebendo a mecanicidade objetiva necessária para, subjetivamente, mover-me-nos.
Estrangulo ideais para aprender sobre a vida, e isso não é sacrifício.
Toda flor, toda flor suscitando!
Toda dor, toda dor se calando!
Todo Amor, todo Amor nos Amando!
Meu corpo navega pelos sonhos suspensos nas paredes da tua casa imaginária.
Meu coração infla-se, sufoca-me de paixão e eu cumpro meu trabalho amoroso mais precioso unindo-me em Artes e faço-me essencial para tua paz.
Gasto-me em tempos modernos para atravessar a lógica e atingir algo ainda sem nome.
Vasculho, nas feridas profundas das gentes com interrogação e receio nos gestos, o que com palavras, lhes questiono-me.
Saboreio momentos efêmeros.
Sinto o Tempo estagnado.
Ajo percebendo a mecanicidade objetiva necessária para, subjetivamente, mover-me-nos.
Estrangulo ideais para aprender sobre a vida, e isso não é sacrifício.
Toda flor, toda flor suscitando!
Toda dor, toda dor se calando!
Todo Amor, todo Amor nos Amando!
Ecos
O que realmente será esse pensamento?
Raciocínio?
Sentimento?
Dúvida?
Holocausto?
Trabalho?
Há uma cidade dramática circulando por minhas vias.
Respiração de prazer assíduo moldando-me da prostração gradeada - rompida pelos fenômenos das surpresas - ao livre acesso das palavras e do silêncio dizendo-me profunda e calmamente: respira, entende, cresce, não vigia, compartilha, arrepia, chora, une!
Vejo no olhar lascivo a imensidão de dentro provinda.
Há um eco chamando-te no espelho.
Um rosto formoso entristecido pela própria beleza.
Muda, não cala.
Despeja teu silêncio gritante renovado num sorriso.
Atraio-te sem enganos, sem desordem.
Ligo-me à ciência e sinto um sussurro de coragem que nos leva... sempre!
Raciocínio?
Sentimento?
Dúvida?
Holocausto?
Trabalho?
Há uma cidade dramática circulando por minhas vias.
Respiração de prazer assíduo moldando-me da prostração gradeada - rompida pelos fenômenos das surpresas - ao livre acesso das palavras e do silêncio dizendo-me profunda e calmamente: respira, entende, cresce, não vigia, compartilha, arrepia, chora, une!
Vejo no olhar lascivo a imensidão de dentro provinda.
Há um eco chamando-te no espelho.
Um rosto formoso entristecido pela própria beleza.
Muda, não cala.
Despeja teu silêncio gritante renovado num sorriso.
Atraio-te sem enganos, sem desordem.
Ligo-me à ciência e sinto um sussurro de coragem que nos leva... sempre!
Raciocínio sentimental
Tu és o anjo a cuidar de meu coração.
Eu sou teu homem dedicando-te proteção.
Deixo-me aprender-te.
Inflo-te de dúvidas.
Ajo - sensato buscar.
Penso - incoerente inércia.
Concentro meu frágil raciocínio numa tempestade sentimental e vejo a força da natureza no céu aberto em minha alma.
Abraço o mundo e, vagando pelos porões de naus desumanas, encontro no mar desgovernado e sem brilho, escravos impessoais ojerizando a própria fraqueza.
Não me abato.
Observo.
Às vezes, choro pela sua incapacidade de estender a mão.
Me pergunto: sou eu daqui?
Relembro dos meus sonhos.
O Amor é o sonho vivido.
A Arte, o conquistado.
O Amor-próprio é o sonho aprendido.
A Liberdade, o mais valorizado.
Eu sou teu homem dedicando-te proteção.
Deixo-me aprender-te.
Inflo-te de dúvidas.
Ajo - sensato buscar.
Penso - incoerente inércia.
Concentro meu frágil raciocínio numa tempestade sentimental e vejo a força da natureza no céu aberto em minha alma.
Abraço o mundo e, vagando pelos porões de naus desumanas, encontro no mar desgovernado e sem brilho, escravos impessoais ojerizando a própria fraqueza.
Não me abato.
Observo.
Às vezes, choro pela sua incapacidade de estender a mão.
Me pergunto: sou eu daqui?
Relembro dos meus sonhos.
O Amor é o sonho vivido.
A Arte, o conquistado.
O Amor-próprio é o sonho aprendido.
A Liberdade, o mais valorizado.
Paranóias e pilhérias de um palhaço poeta
Às vezes - e eu não sei por quê, não há indício de compreensão - eu ajo ou faço perguntas sobre as quais eu sei as respostas, mas me parece ser necessário que outra pessoa confirme uma idéia, já óbvia na minha cabeça.
No entanto, acabo soando - para mim e para ela - idiota, confuso ou louco.
As situações que meto-me devido a isso, acabam me consrtangendo e às pessoas também.
Cria-se dúvidas, angústias desnecessárias, descréditos e falências.
Toda a facilidade que tenho (tenho?) para conquistar uma mulher, por exemplo, no instante em que a percebo minha, dou um jeito de lhe desiludir com um ser que surge de mim para arrasar com qualquer motivação antes sóbria e intensa, o que gera um prazer imenso na dor que, pouco depois, me assola.
Por momentos, se eu não pensasse tanto em muitas coisas ao mesmo tempo, mas raciocinasse só a respeito daquela que poderia me diminuir caso eu a deixasse pairando na nebulosa com outros pensamentos mais, eu me sairia melhor e tornaria tudo mais simples.
Minha memória não deixou-me a aptidão do lógico e rápido raciocínio.
Tenho um histórico de "cabeça no mundo da lua", "desligado", "aquele que não se incomoda com nada, tudo está sempre bem pra ele", o que prova que há muita gente que tem uma idéia errada de mim, mas por longo tempo, eu gostei desse erro, pois me era cômodo não entrar em discussões, o que me rendeu muitos sapos engolidos a cultivar medos num crescente obscuro e paradoxal.
As mesmas pessoas que me rotulavam achando que dessas piadas um palhaço eterno lhes traria humor, escárnio e, por fim, pena, têm medo desse poeta enriquecido pelos trabalhos no circo esvaziado pelo tempo e pela furiosa cara desse homem das letras, após desfazer maquiagem com o suor e a lágrima natural.
Fugiram todos, sem sacrifício, guardando na memória uma idéia envelhecida.
Não puderam ver mudança no riso falso por um alimento viciado.
Não quiseram ver mudança na seriedade intrínseca de um sorriso com sorriso conquistado.
Ex-palhaço achando graça da arquibancada vazia.
Poeta reumanizado de mãos dadas com o povo a aplaudir sua galhardia.
No entanto, acabo soando - para mim e para ela - idiota, confuso ou louco.
As situações que meto-me devido a isso, acabam me consrtangendo e às pessoas também.
Cria-se dúvidas, angústias desnecessárias, descréditos e falências.
Toda a facilidade que tenho (tenho?) para conquistar uma mulher, por exemplo, no instante em que a percebo minha, dou um jeito de lhe desiludir com um ser que surge de mim para arrasar com qualquer motivação antes sóbria e intensa, o que gera um prazer imenso na dor que, pouco depois, me assola.
Por momentos, se eu não pensasse tanto em muitas coisas ao mesmo tempo, mas raciocinasse só a respeito daquela que poderia me diminuir caso eu a deixasse pairando na nebulosa com outros pensamentos mais, eu me sairia melhor e tornaria tudo mais simples.
Minha memória não deixou-me a aptidão do lógico e rápido raciocínio.
Tenho um histórico de "cabeça no mundo da lua", "desligado", "aquele que não se incomoda com nada, tudo está sempre bem pra ele", o que prova que há muita gente que tem uma idéia errada de mim, mas por longo tempo, eu gostei desse erro, pois me era cômodo não entrar em discussões, o que me rendeu muitos sapos engolidos a cultivar medos num crescente obscuro e paradoxal.
As mesmas pessoas que me rotulavam achando que dessas piadas um palhaço eterno lhes traria humor, escárnio e, por fim, pena, têm medo desse poeta enriquecido pelos trabalhos no circo esvaziado pelo tempo e pela furiosa cara desse homem das letras, após desfazer maquiagem com o suor e a lágrima natural.
Fugiram todos, sem sacrifício, guardando na memória uma idéia envelhecida.
Não puderam ver mudança no riso falso por um alimento viciado.
Não quiseram ver mudança na seriedade intrínseca de um sorriso com sorriso conquistado.
Ex-palhaço achando graça da arquibancada vazia.
Poeta reumanizado de mãos dadas com o povo a aplaudir sua galhardia.
Mel
A poesia em emus braços regozija-se nas mãos de sucos indispensáveis a essa sede infinita pelo amor teu!
Tu não és a razão do meu viver, mas um dos motivos por que encontro razão no meu sentir!
Provoco a minha calma no silencioso silenciar que me ensinas.
Descubro - através da vida - novas formas de existir e, cândico, coexisto.
Minimizo demônios.
Incendeio infernos marmóreos.
Percebo um renascer através de um tropeço em que, caído, soprei a poeirenta mão da Morte e ela morreu.
Reerguido de estrada enevoada, desvio-me ao rumo em que uma Vida me aguardava para, após os primeiros passos, tu, por mim, seres abraçada.
Na força incontida do gesticular essencial de meu coração, cubro de lágrimas teu corpo que recebe minha alma e chora o sorriso nosso.
Egoísta elucidado, faço das preconizações mesquinhas e arrogantes de outrora, escárnio.
Com as civilizações em meu sangue e com as terras primais em teus póros, encontro-me na fusão inexplicável entre a cegueira amorosa e a percepção do amor.
Transgrido minha pior natureza não calando minha revolução maior ao envolver-te o rosto com meu toque de veludo e surpreender-te com meus mareados olhos declarados.
Expresso toda minha verdade e, terna e lascivamente, inspiro a fertilidade no teu coração!
Tu não és a razão do meu viver, mas um dos motivos por que encontro razão no meu sentir!
Provoco a minha calma no silencioso silenciar que me ensinas.
Descubro - através da vida - novas formas de existir e, cândico, coexisto.
Minimizo demônios.
Incendeio infernos marmóreos.
Percebo um renascer através de um tropeço em que, caído, soprei a poeirenta mão da Morte e ela morreu.
Reerguido de estrada enevoada, desvio-me ao rumo em que uma Vida me aguardava para, após os primeiros passos, tu, por mim, seres abraçada.
Na força incontida do gesticular essencial de meu coração, cubro de lágrimas teu corpo que recebe minha alma e chora o sorriso nosso.
Egoísta elucidado, faço das preconizações mesquinhas e arrogantes de outrora, escárnio.
Com as civilizações em meu sangue e com as terras primais em teus póros, encontro-me na fusão inexplicável entre a cegueira amorosa e a percepção do amor.
Transgrido minha pior natureza não calando minha revolução maior ao envolver-te o rosto com meu toque de veludo e surpreender-te com meus mareados olhos declarados.
Expresso toda minha verdade e, terna e lascivamente, inspiro a fertilidade no teu coração!
Trabalhos
Ofício do corpo.
Labuta da alma.
Esse trabalho de concretizar o subjetivo.
Exercícios para uma mente egoísta.
Respostas para um coração comunista.
A sobriedade e a enfermidade sã trespassando sobremaneira.
Busco-me em silêncio rebuscado de meu longínquo falar prosaico.
Não vigio o tempo e presenteio meu mundo castigado com o mundo alheio.
Transo e tranço: a calma facilitada pelo amor-próprio garimpando confiança.
Relíquias desenvolvendo a razão que o sentimento embutiu sempre, mas até agora omitiu.
Expressões fascinantes descubro, e distribuo-as com leveza.
Dou um sorriso para a dor e ela, automaticamente, se diminui.
Minha solidão ensina-me sobre a coexistência.
Não parto.
Prossigo sendo.
Labuta da alma.
Esse trabalho de concretizar o subjetivo.
Exercícios para uma mente egoísta.
Respostas para um coração comunista.
A sobriedade e a enfermidade sã trespassando sobremaneira.
Busco-me em silêncio rebuscado de meu longínquo falar prosaico.
Não vigio o tempo e presenteio meu mundo castigado com o mundo alheio.
Transo e tranço: a calma facilitada pelo amor-próprio garimpando confiança.
Relíquias desenvolvendo a razão que o sentimento embutiu sempre, mas até agora omitiu.
Expressões fascinantes descubro, e distribuo-as com leveza.
Dou um sorriso para a dor e ela, automaticamente, se diminui.
Minha solidão ensina-me sobre a coexistência.
Não parto.
Prossigo sendo.
Essa poesia é tua
Há tantas tristezas nessas mortes em mim, que essa ressurreição mal suporta - nos violinos e nas harpas - as oscilações dos tons em cada canção: seja numa nênia, seja no choro de um recém-nascido.
Há tantas coisas nas quais eu queria acreditar, embora em verdade, espontaneamente, creia...
O que eu faço com esses eus emergentes pedindo socorro por falta do que serem?
Quem, afinal, são?
É impossível lapidar-me sem a brutalidade dos egos!
Não posso ser a beleza ímpar para ti eternamente!
Eu tenho defeitos como poemas escondidos que estão vinculados às virtudes dos poemas declarados!
O tempo que me estagnou é o que eu sou e, a ele e a mim, incito.
Procuro não abater, com minha fúria vulcânica, o vôo dos teus olhos que pousam na pele que te deseja.
Tento meu repouso com perguntas que reiteram e ratificam o silêncio, e a obviedade me desqualifica.
Tu provocas minhas estações e eu sinto o aroma ser compartilhado suave e paulatinamente por teus pulmões de sóis, trovões, ventos e girassóis!
Entro em contato contigo e saboreio climas indecifráveis brotando de atmosferas sem precedentes!
Suponho meus jardins, mas tu queres, antes, explorar meus baús.
Tuas chaves excitam trancas e aceitas florescer em mim!
Há tantas coisas nas quais eu queria acreditar, embora em verdade, espontaneamente, creia...
O que eu faço com esses eus emergentes pedindo socorro por falta do que serem?
Quem, afinal, são?
É impossível lapidar-me sem a brutalidade dos egos!
Não posso ser a beleza ímpar para ti eternamente!
Eu tenho defeitos como poemas escondidos que estão vinculados às virtudes dos poemas declarados!
O tempo que me estagnou é o que eu sou e, a ele e a mim, incito.
Procuro não abater, com minha fúria vulcânica, o vôo dos teus olhos que pousam na pele que te deseja.
Tento meu repouso com perguntas que reiteram e ratificam o silêncio, e a obviedade me desqualifica.
Tu provocas minhas estações e eu sinto o aroma ser compartilhado suave e paulatinamente por teus pulmões de sóis, trovões, ventos e girassóis!
Entro em contato contigo e saboreio climas indecifráveis brotando de atmosferas sem precedentes!
Suponho meus jardins, mas tu queres, antes, explorar meus baús.
Tuas chaves excitam trancas e aceitas florescer em mim!
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Acauã entre elementos
Alimento velhas armadilhas no ato sem erro que simplesmente me faz desentendimento.
Desligo o gás tóxico da dúvida.
Exponho na mesa minhas mãos.
Suporto-me porque sei que meu caminho é de névoa.
Insisto no acerto da calma.
Declaro minha impotência para achar forças no meu veneno astuto.
Quase choro minha solidão.
Quase choro sem entender das lágrimas.
Quase choro para a depressão me dizer que estou nos seus braços de deusa.
Quase choro meu sorriso extravagante ditando, fervendo, protegendo, esparramando Amor.
Do vazio sol que me superestimou, retorno à amplitude incomunicável.
Isolo-me, consciente do necessário buscar-te.
Encontro infernos declarados pela experiência e sigo respirando meu desencontro.
Alucino asneiras e percebo-me tolo.
Sombra e luz vêm de mim para indagar-me.
O conflito é meu.
A resposta, conquisto em nós.
Nossos póros, nossos olhos, nossos cheiros, nossa calma, nossa confiança.
Nossa casa latejante embala-nos da carência à plenitude una, logo vigente.
Águia bela e atenta sobrevoa terra prometida.
Paira num céu cujos astros guiam-na.
Pousa, sedenta, à beira do lago que, caudaloso, provoca enchente.
Aninha-se nos galhos que, caso não os encontrasse, secariam e, em combustão, para nada haveriam de ser.
Reinos animal e vegetal procriando uma nova alma!
Desligo o gás tóxico da dúvida.
Exponho na mesa minhas mãos.
Suporto-me porque sei que meu caminho é de névoa.
Insisto no acerto da calma.
Declaro minha impotência para achar forças no meu veneno astuto.
Quase choro minha solidão.
Quase choro sem entender das lágrimas.
Quase choro para a depressão me dizer que estou nos seus braços de deusa.
Quase choro meu sorriso extravagante ditando, fervendo, protegendo, esparramando Amor.
Do vazio sol que me superestimou, retorno à amplitude incomunicável.
Isolo-me, consciente do necessário buscar-te.
Encontro infernos declarados pela experiência e sigo respirando meu desencontro.
Alucino asneiras e percebo-me tolo.
Sombra e luz vêm de mim para indagar-me.
O conflito é meu.
A resposta, conquisto em nós.
Nossos póros, nossos olhos, nossos cheiros, nossa calma, nossa confiança.
Nossa casa latejante embala-nos da carência à plenitude una, logo vigente.
Águia bela e atenta sobrevoa terra prometida.
Paira num céu cujos astros guiam-na.
Pousa, sedenta, à beira do lago que, caudaloso, provoca enchente.
Aninha-se nos galhos que, caso não os encontrasse, secariam e, em combustão, para nada haveriam de ser.
Reinos animal e vegetal procriando uma nova alma!
A noite de ontem
A noite de ontem é uma velha triste vomitando lágrimas rugas da cara abaixo.
A noite de ontem é uma mijada desdenhosa no portão daquele prédio na Cidade Baixa quando o dinheiro acabava, quando eu cansava, quando eu me repetia.
A noite de ontem é o não saber-me ontem à noite.
A noite de ontem é dar prazer às doenças assombrosas e razão à doença que eu controlo encarando-a em todas as horas, em todos os contratempos, em todos os atos, em toda ferrugem, em toda estupidez, em toda euforia que me poria na noite de ontem se eu não vivesse uma vida por dia!
A noite de ontem me fez perder amores, me fez desamor-próprio, me perdeu, me desfez.
A noite de ontem não lembro a sensação dela na minha carne, nos meus sentidos, nos olhos delas que eu as tanto amei...
A noite de ontem, hoje pela manhã me estigmatizou: "bebum", disse ele, demonstrando seu amor pueril.
A noite de ontem me passou a perna fazendo-me achar-me herói quando apenas decepcionava.
À noite de ontem, prendi a atenção de muita gente sentada na mesma mesa que eu, mas só lembro de me sentir só...
A noite de ontem não me deixou compreender-me, não foi capaz de perceber-te, não estendeu sua mão amiga para nos acolher.
A noite de ontem me escapou pela alucinação, me prendeu em sua lisergia, me salvou quando acabou e me feriu o dia na veia da letargia em que minha mão jogou a toalha nervosa e suada no chão, fazendo a primeira ação do reino que descobri em meu limpo coração.
A noite de ontem é uma mijada desdenhosa no portão daquele prédio na Cidade Baixa quando o dinheiro acabava, quando eu cansava, quando eu me repetia.
A noite de ontem é o não saber-me ontem à noite.
A noite de ontem é dar prazer às doenças assombrosas e razão à doença que eu controlo encarando-a em todas as horas, em todos os contratempos, em todos os atos, em toda ferrugem, em toda estupidez, em toda euforia que me poria na noite de ontem se eu não vivesse uma vida por dia!
A noite de ontem me fez perder amores, me fez desamor-próprio, me perdeu, me desfez.
A noite de ontem não lembro a sensação dela na minha carne, nos meus sentidos, nos olhos delas que eu as tanto amei...
A noite de ontem, hoje pela manhã me estigmatizou: "bebum", disse ele, demonstrando seu amor pueril.
A noite de ontem me passou a perna fazendo-me achar-me herói quando apenas decepcionava.
À noite de ontem, prendi a atenção de muita gente sentada na mesma mesa que eu, mas só lembro de me sentir só...
A noite de ontem não me deixou compreender-me, não foi capaz de perceber-te, não estendeu sua mão amiga para nos acolher.
A noite de ontem me escapou pela alucinação, me prendeu em sua lisergia, me salvou quando acabou e me feriu o dia na veia da letargia em que minha mão jogou a toalha nervosa e suada no chão, fazendo a primeira ação do reino que descobri em meu limpo coração.
quinta-feira, 12 de junho de 2008
Apenas um dia
A cor de fogo dos seus cabelos são a externação física de sua oratória flamejante a esquentar meu corpo e inflamar a minha alma suscitando um convite ao reflexo da minha doença em seus olhos risonhamente tristes.
Na política fatídica abandonada pelos meus atos simplesmente para me proteger, embate não brotou pela discórdia de nossas convicções ideológicas fora de nossa análise autocrítica em comum: um fla, outra escuta; uma agradece, outro aplaude.
A cada amanhecer lutamos brava e serenamente nos porões onde o tempo e nossas mazelas diminuíram o simbolismo de um tom infantil a nos guiar numa nova via em que um dia significa vida inteiriça e que virtuais deslizes de um segundo desafinariam nossa maturidade reconstruída ternamente pela criança esquecida que, em nossos abraços, a cada repousar, é resgatada.
A certeza da sua dor, a alegria incontida nos gestos dos braços a me cutucar, o refinado divagar na memória dos dedos envolvendo meus póros digitais suavizados para e ao recebê-la, a fração de segundo que calo, o silêncio me induzindo a observar o seu ir e vir e seu desabafo para prosseguir observando o seu silêncio orado, a sua atenção - espontânea ou requisitada - para com minhas observações, delirantes ou coerentes, mostram-me o espaço entre o que é e o que eu espero ser para ela.
Recebo-a com o agradecimento que venho, junto a ela, aprendendo a deflagrar, e me despeço sabendo um pouco mais de mim a lhe chamar.
Na política fatídica abandonada pelos meus atos simplesmente para me proteger, embate não brotou pela discórdia de nossas convicções ideológicas fora de nossa análise autocrítica em comum: um fla, outra escuta; uma agradece, outro aplaude.
A cada amanhecer lutamos brava e serenamente nos porões onde o tempo e nossas mazelas diminuíram o simbolismo de um tom infantil a nos guiar numa nova via em que um dia significa vida inteiriça e que virtuais deslizes de um segundo desafinariam nossa maturidade reconstruída ternamente pela criança esquecida que, em nossos abraços, a cada repousar, é resgatada.
A certeza da sua dor, a alegria incontida nos gestos dos braços a me cutucar, o refinado divagar na memória dos dedos envolvendo meus póros digitais suavizados para e ao recebê-la, a fração de segundo que calo, o silêncio me induzindo a observar o seu ir e vir e seu desabafo para prosseguir observando o seu silêncio orado, a sua atenção - espontânea ou requisitada - para com minhas observações, delirantes ou coerentes, mostram-me o espaço entre o que é e o que eu espero ser para ela.
Recebo-a com o agradecimento que venho, junto a ela, aprendendo a deflagrar, e me despeço sabendo um pouco mais de mim a lhe chamar.
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
Cigana
Ah, nossa nudez prometida como dois virgens ansiosos num pacto a descobrir um novo mundo!
Ah, os vãos no tempo que não apagam as marcas dos infinitos momentos, que fazem do meu esperar a certeza de que o tempo é vaporização!
Ah, o cálice já não ao alcance das mãos pela escolha de viver!
Ah, esse momento plácido e gentil no qual escolho para amar o meu melhor sem esquecer de que mudar pode ser bom!
Ah, a brisa do teu som, o gargalhar afoito no que não se faz discussão!
Ah, o prazer leve no meu colo, já há tempos na memória que se preocupa em ter-te sempre em carinho, ternura e silêncio vibrante!
Ah, a carne não desvelada, despida de imposições, na imaginação sem rumo da alma a abraçar instantes, abandonando o tempo criado pelos homens!
Ah, o coito circense - fogo pelos ares, sorrisos gratuitos!
Ah, os vãos no tempo que não apagam as marcas dos infinitos momentos, que fazem do meu esperar a certeza de que o tempo é vaporização!
Ah, o cálice já não ao alcance das mãos pela escolha de viver!
Ah, esse momento plácido e gentil no qual escolho para amar o meu melhor sem esquecer de que mudar pode ser bom!
Ah, a brisa do teu som, o gargalhar afoito no que não se faz discussão!
Ah, o prazer leve no meu colo, já há tempos na memória que se preocupa em ter-te sempre em carinho, ternura e silêncio vibrante!
Ah, a carne não desvelada, despida de imposições, na imaginação sem rumo da alma a abraçar instantes, abandonando o tempo criado pelos homens!
Ah, o coito circense - fogo pelos ares, sorrisos gratuitos!
sexta-feira, 4 de janeiro de 2008
Insulto e Desrespeito
Querem me idiotizar. Acham que eu não tenho faro para a sua manipulação. Estão errados. E eu vou provar.
Estava na frente da tv, assistindo à Rede Globo, em meu marasmo de um dia no qual colhi os frutos envenenados de minha adicção ao cigarro e ao álcool ao consultar o otorrino após fazer exames na faringe e no nariz. Eu me encaminhava para um câncer maligno na garganta, probabilidade herdada de meu avô e minha tia-avó, que desse mal morreram, mas escapei devido ao estancamento do uso dessas duas drogas há quatro meses. Não fosse minha atitude e os fatos horríveis que levaram à decisão de me internar para a recuperação do alcoolismo e do cigarro, que já me fazia cuspir sangue havia dois meses, eu certamente estaria abreviando minha vida.
O que desejo deflagrar na mente do leitor não é o quanto as drogas fazem mal à saúde de qualquer ser humano. Disso, todos estão carecas de saber. O que priorizo aqui é a sua percepção quanto a esse mundo que gira em direções opostas às idéias que qualquer um deseja para si e que parecem, através dos veículos de comunicação, ser respeitadas, mas não são, como por exemplo, ser tirado pra idiota por jornalistas e suas pífias frases de efeito.
1991. Bush pai invade o Iraque com a desculpa de levar a paz ao Oriente Médio, onde o então líder daquele país, Saddam Hussein, travava uma guerra contra o Kuwait. Mentira! Deslavada mentira! O que o senhor das armas queria era o petróleo daquele continente, tanto é que pudemos ver, ao vivo, a transmissão da primeira guerra através da tv. Eu tinha 12 anos e lembro-me de gravar, em fita k7, com meu sobrinho mais velho, as novas notícias que víamos na tv. Eu fazia os efeitos sonoros: bombas, explosões, metralhadoras, tanques de guerra e pessoas morrendo eram minha tarefa. Ele, o repórter no campo de guerra.
Meu coração pulsava e eu achava que o mundo iria explodir. Havia uma música em voga: "Era um garoto que como eu amava os Beatles e os Rolling Stones" que ouvíamos na voz de Humberto Gessinger, dos Engenheiros do Hawaii, uma ótima regravação que, em protestos contra a guerra absurda, era cantada pelas ruas de Porto Alegre e, a qual, no refrão, canta-se a onomatopéia "rá tá tá tá" de uma metralhadora. Nunca disseram na tv que fora uma afronta e um ato de despotismo de Bush pai atravessar o oceano com suas tropas de jovens , que nem sabiam o motivo de estarem saindo de seu país, para morrerem e matarem. Queriam me idiotizar.
11 de Setembro de 2001. Eu ouvi pelo rádio, após ler na internet, tudo o que ocorria em Nova Iorque. George W. Bush era o então presidente norte-americano. Bush filho declarou guerra àqueles quem - para quem não sabe - sua família era ligada através de uma sociedade que administrava o petróleo na Arábia Saudita: Osama Bin Laden, líder da Al Qaeda, a quem, naquele momento, começara uma caçada sem fim com o propósito de combater o terrorismo.
Queriam me idiotizar. Acharam Saddam "como um rato" - palavras de Bush filho - escondido sob a terra em seu país. O líder iraquiano fora executado. Foi o que eu vi na tv. Ninguém fez um minuto de silêncio, como em muitas partes do mundo, pelas vítimas das Torres Gêmeas.
Bom, como eu já disse, ainda querem me idiotizar. Mas eu vou repetir: eles estão errados e eu vou provar.
Comerciasis de cerveja na tv, para um alcoólatra, são o mesmo que um veículo de comunicação como a Rede Globo, só para citar um exemplo, representam para uma sociedade ainda viciada em beleza manipulada, arte enlatada em moldes de freio, programas que prometem a fama e muita grana para emburrecer o povo cansado de sua vida sem emoção: nocivos. Mas, mesmo assim, eles passam os comerciais, bem como continuam suas artimanhas a fim de, através do riso, do sarcasmo camuflado, da manipulação prepotente, nos insultar e nos desrespeitar na manchete do Fantástico do próximo Domingo que diz: "o quê você faria se Hugo Chavez invadisse o Brasil?", com adultos e crianças jogando pedras e expulsando o virtual Presidente venezuelano de nossas terras. Ora, qual é o motivo de uma reportagem como essa? Por acaso Chavez declarou guerra ao Brasil? Ou a qualquer outro povo, que motivasse esse tipo de matéria? Não lembro de, em horário nobre, nalgum dia da tv brasileira, ser advertido de que alguém - o Chavez, por exemplo - quisesse invadir nosso país. No entanto, qual desses dois presidentes joga bombas sobre outras nações? Ou, ainda: qual desses dois países têm interesse na nossa flora, o pulmão - ou o que resta deste - do nosso planeta? A Venezuela?
Bom, como um alcoólatra convicto, parei de beber. Como fumante inveterado, larguei o cigarro antes que me matasse. Mas nem por isso eu desligo a tv se passa um comercial de cerveja, porém sei que dá água na boca. O que pretendo dizer? Bom, que eu sei muito bem quem são meus inimigos e que eles sempre estarão presentes explicitamente. Mas o implícito, o que nos atinge sorrateiramente sem que percebamos, é o que nos mata: a nossa falta de tino quando um Bush da vida é quem dá as cartas blefadas para um país de terceiro mundo - ou em desenvolvimento - andar e o interesse da minoria gananciosa, como os veículos de comunicação, em conter em suas mãos o poder e, o principal, o direito à verdade sobre o que acontece ao nosso redor e quem realmente deseja invadir nossa Pátria. A Rede Globo teve a petulância de noticiar que o termo "forró" vem da expressão inglesa "for all". Por favor!!! Forró vem de "forrobodó", que significa "festança, baile da ralé".
É, se até a Língua Portuguesa a própria imprensa, que deveria ser responsável pela sua preservação, não o é, o que esperar dessa gente que prima por fazer da História uma notícia ou uma manhete de tv, a fim de confundir o povo com esse tipo de falácia que, soberbamente, inverte principios tão distintos como os de Bush filho - mantenedor do sistema de senhores das armas - e Hugo Chavez - que, apenas e tão bravamente, quer uma real libertação não só do seu povo como, também, do ser humano por completo?
Estava na frente da tv, assistindo à Rede Globo, em meu marasmo de um dia no qual colhi os frutos envenenados de minha adicção ao cigarro e ao álcool ao consultar o otorrino após fazer exames na faringe e no nariz. Eu me encaminhava para um câncer maligno na garganta, probabilidade herdada de meu avô e minha tia-avó, que desse mal morreram, mas escapei devido ao estancamento do uso dessas duas drogas há quatro meses. Não fosse minha atitude e os fatos horríveis que levaram à decisão de me internar para a recuperação do alcoolismo e do cigarro, que já me fazia cuspir sangue havia dois meses, eu certamente estaria abreviando minha vida.
O que desejo deflagrar na mente do leitor não é o quanto as drogas fazem mal à saúde de qualquer ser humano. Disso, todos estão carecas de saber. O que priorizo aqui é a sua percepção quanto a esse mundo que gira em direções opostas às idéias que qualquer um deseja para si e que parecem, através dos veículos de comunicação, ser respeitadas, mas não são, como por exemplo, ser tirado pra idiota por jornalistas e suas pífias frases de efeito.
1991. Bush pai invade o Iraque com a desculpa de levar a paz ao Oriente Médio, onde o então líder daquele país, Saddam Hussein, travava uma guerra contra o Kuwait. Mentira! Deslavada mentira! O que o senhor das armas queria era o petróleo daquele continente, tanto é que pudemos ver, ao vivo, a transmissão da primeira guerra através da tv. Eu tinha 12 anos e lembro-me de gravar, em fita k7, com meu sobrinho mais velho, as novas notícias que víamos na tv. Eu fazia os efeitos sonoros: bombas, explosões, metralhadoras, tanques de guerra e pessoas morrendo eram minha tarefa. Ele, o repórter no campo de guerra.
Meu coração pulsava e eu achava que o mundo iria explodir. Havia uma música em voga: "Era um garoto que como eu amava os Beatles e os Rolling Stones" que ouvíamos na voz de Humberto Gessinger, dos Engenheiros do Hawaii, uma ótima regravação que, em protestos contra a guerra absurda, era cantada pelas ruas de Porto Alegre e, a qual, no refrão, canta-se a onomatopéia "rá tá tá tá" de uma metralhadora. Nunca disseram na tv que fora uma afronta e um ato de despotismo de Bush pai atravessar o oceano com suas tropas de jovens , que nem sabiam o motivo de estarem saindo de seu país, para morrerem e matarem. Queriam me idiotizar.
11 de Setembro de 2001. Eu ouvi pelo rádio, após ler na internet, tudo o que ocorria em Nova Iorque. George W. Bush era o então presidente norte-americano. Bush filho declarou guerra àqueles quem - para quem não sabe - sua família era ligada através de uma sociedade que administrava o petróleo na Arábia Saudita: Osama Bin Laden, líder da Al Qaeda, a quem, naquele momento, começara uma caçada sem fim com o propósito de combater o terrorismo.
Queriam me idiotizar. Acharam Saddam "como um rato" - palavras de Bush filho - escondido sob a terra em seu país. O líder iraquiano fora executado. Foi o que eu vi na tv. Ninguém fez um minuto de silêncio, como em muitas partes do mundo, pelas vítimas das Torres Gêmeas.
Bom, como eu já disse, ainda querem me idiotizar. Mas eu vou repetir: eles estão errados e eu vou provar.
Comerciasis de cerveja na tv, para um alcoólatra, são o mesmo que um veículo de comunicação como a Rede Globo, só para citar um exemplo, representam para uma sociedade ainda viciada em beleza manipulada, arte enlatada em moldes de freio, programas que prometem a fama e muita grana para emburrecer o povo cansado de sua vida sem emoção: nocivos. Mas, mesmo assim, eles passam os comerciais, bem como continuam suas artimanhas a fim de, através do riso, do sarcasmo camuflado, da manipulação prepotente, nos insultar e nos desrespeitar na manchete do Fantástico do próximo Domingo que diz: "o quê você faria se Hugo Chavez invadisse o Brasil?", com adultos e crianças jogando pedras e expulsando o virtual Presidente venezuelano de nossas terras. Ora, qual é o motivo de uma reportagem como essa? Por acaso Chavez declarou guerra ao Brasil? Ou a qualquer outro povo, que motivasse esse tipo de matéria? Não lembro de, em horário nobre, nalgum dia da tv brasileira, ser advertido de que alguém - o Chavez, por exemplo - quisesse invadir nosso país. No entanto, qual desses dois presidentes joga bombas sobre outras nações? Ou, ainda: qual desses dois países têm interesse na nossa flora, o pulmão - ou o que resta deste - do nosso planeta? A Venezuela?
Bom, como um alcoólatra convicto, parei de beber. Como fumante inveterado, larguei o cigarro antes que me matasse. Mas nem por isso eu desligo a tv se passa um comercial de cerveja, porém sei que dá água na boca. O que pretendo dizer? Bom, que eu sei muito bem quem são meus inimigos e que eles sempre estarão presentes explicitamente. Mas o implícito, o que nos atinge sorrateiramente sem que percebamos, é o que nos mata: a nossa falta de tino quando um Bush da vida é quem dá as cartas blefadas para um país de terceiro mundo - ou em desenvolvimento - andar e o interesse da minoria gananciosa, como os veículos de comunicação, em conter em suas mãos o poder e, o principal, o direito à verdade sobre o que acontece ao nosso redor e quem realmente deseja invadir nossa Pátria. A Rede Globo teve a petulância de noticiar que o termo "forró" vem da expressão inglesa "for all". Por favor!!! Forró vem de "forrobodó", que significa "festança, baile da ralé".
É, se até a Língua Portuguesa a própria imprensa, que deveria ser responsável pela sua preservação, não o é, o que esperar dessa gente que prima por fazer da História uma notícia ou uma manhete de tv, a fim de confundir o povo com esse tipo de falácia que, soberbamente, inverte principios tão distintos como os de Bush filho - mantenedor do sistema de senhores das armas - e Hugo Chavez - que, apenas e tão bravamente, quer uma real libertação não só do seu povo como, também, do ser humano por completo?
Assinar:
Postagens (Atom)