Ah, nossa nudez prometida como dois virgens ansiosos num pacto a descobrir um novo mundo!
Ah, os vãos no tempo que não apagam as marcas dos infinitos momentos, que fazem do meu esperar a certeza de que o tempo é vaporização!
Ah, o cálice já não ao alcance das mãos pela escolha de viver!
Ah, esse momento plácido e gentil no qual escolho para amar o meu melhor sem esquecer de que mudar pode ser bom!
Ah, a brisa do teu som, o gargalhar afoito no que não se faz discussão!
Ah, o prazer leve no meu colo, já há tempos na memória que se preocupa em ter-te sempre em carinho, ternura e silêncio vibrante!
Ah, a carne não desvelada, despida de imposições, na imaginação sem rumo da alma a abraçar instantes, abandonando o tempo criado pelos homens!
Ah, o coito circense - fogo pelos ares, sorrisos gratuitos!
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