sábado, 29 de dezembro de 2012

Sobre Corvos E Pombas

O que há com as minhas palavras
Que insistem em fazer gosto
Aos teus sentidos?

Por que tornei-me inquieto
Para além do que me era
Plausível por escolha?

Em que mandamos, afinal?

Rearranjo o Tempo
A cada palavra bem pensada
A dar o tom real ao peito.

Há chamas
Que reacendem
Com a sutileza inesperada...

Galopo sobre corvos e pombas.
Procuro o sal e o Sol.
De Tempo e de Palavras
Celebrações
Minha Alma eclode
E meu corpo pulsa.
E sob o espaço e o silêncio
Dorme
O meu coração -
Sonhos teus
Me invadindo e libertando
O que denominava proteção...

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