Quando eu penso,
as reflexões constróem vias
até meu organismo,
e o meu corpo reage.
Quando eu sinto,
o arrepio que da Alma transborda
banha moléculas engessadas
e restaura partículas.
Por isso, gesticulo tanto,
solitário,
transeunte
vagando pelas ruas
enquanto dos que riem
ou rejeitam meus trejeitos,
penso:
"será que pensavam algo antes ou depois
de por mim passarem e, então,
raciocinam?"
Não sou tão importante, é claro.
E, afinal, têm os que conseguem ficar com a cabeça vazia.
Invejo-os...
Mas enquanto escrevo essa reflexão,
parado sob meu guarda-chuva
sob a chuva quente,
um deles disse algo sobre
o fato de eu estar imerso
em minhas anotações...
Bem, alguma Alma
tocada
numa atmosfera
qualquer...
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