sexta-feira, 4 de março de 2011

Teus olhos

Doces: o cheiro do mato
no meio do obscurantismo concreto.
Loucos: a libido extremada
na lascívia liberta entre o que palavras e atos
fazem o mesmo sal que saliva em nossas bocas.
Tristes: as trancas de tua história
saltando artérias oculares,
poços de lágrimas
que meu abraço e compreensão,
em tua contenção,
aliviam,
adiam a palavras...
Silenciosos: dizendo tudo o que a Alma Corajosa,
dispensando trancas,
prossegue o não piscar,
fazendo a aventura do sorriso.
Cor de Sol na minha noite só:
a saudade mais terna, vulcânica, dócil...
Idílio de Céus na memória olfativa:
com ou sem estrelas,
o olhar pra cima
nos derrama chuvas de perfumes
que aromatizam a atração
e fazem-nos união.
Percepção de meus Eus nas lágrimas de tua admiração:
faço o meu mais profundo e genuíno,
dás-me o teu mais simples e sublime.
Vibração de teus encantos por todos os ângulos, volumes, movimentos e deleites:
o Amor e a Paixão
que a voz da hora diz
como vingam
o Tempo,
o Sentimento
e a Razão.

Um comentário:

crisperera disse...

tuas palavras sempres belas!
ó poeta q olha a alma do ser amado
q toca seus sonhos
tua ARTE me facina
BJS