de massa
expandindo-se em meu crânio?
Como esquecê-la, se ela é quem faz as lembranças,
num estalo, despontarem?
Por que me sacrifica,
obsessivamente controlando sentimentos do coração que,
quando não dominados por suas pressões sombrias,
produzem sorrisos e prazeres que jamais compreenderá?
Preciso de um descanso, seu neurótico!
Os que sentem
só o necessitam
quando quase explodem
num deleite abissal!
Melhor tê-lo como a um amigo, respeitá-lo...
Não o fiz...
Como, agora?
Da energia concentrada e escapada,
posso dizer
do meu insuportável pensar:
constrói e destrói.
Qualquer facilidade escapa usando demais...
Onde está a tomada?
Queimemo-lo de uma vez por todas!
O que soube ele desde o começo?
O quanto aprende ainda,
mesmo sem sinapses?
Qual a quantidade sufocada sem razão
pelo coração indisciplinado?
Cadê aquela calma
que o oxigênio me concedia?
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