não me deixando,
fora de meu alcance...
Prefiro ir só,
desfeito por minha atitude.
Traição minha: perdão!
Solidão: vem chorar nos meus braços!
Outro despertar desdenhoso e rançoso coleriza-me.
Mas nada digo,
pois seria uma vergonha dentro daquela estranheza,
que antes era outra coisa que não paz
- mas sem tanta estupidez e rigidez -
silenciando-me
por uma
pseudo-ordem da coexistência...
mas a desarmonia por ora...
A carne e o desejo
esbarram na tua norma casta,
mas são os meus eus mais amorosos em tua direção,
porque afagos.
A calma não é apaixonada,
é triste e cansada,
e sequer me tem como mãos e ouvidos.
Seria errado eu não tê-la desprezado
para sorrir
e te fazer sorriso
depois da agonia ao te mentir?
De qualquer forma
minto,
pois já não estamos...
O tempo cai sobre o Rio Guamá
e eu não choro
só
porque há como sorrir...
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