sexta-feira, 25 de março de 2011

Safadezas

Eu pude ouvir a tua voz.
"Pára!", disseste.
Eu perguntei sobre passos
e ouvi o silêncio e uma indagação disfarçada.
Procuro não alimentar-me da dor, padrinho,
mas só a sinto...
É dor que nem é.
É estranheza na beleza dissipada
num horário agendado
pelo meu desconhecer e desconfiar.
É não entender sem chorar pelo não entender,
porque chorar não compreende entendimento.
Porém, há lágrimas
na mão
sobre esse peito
interrompido pela ignorância.
As Palavras Demais
borbulham química na minha boca.
Tenho certeza dessa calma
em que descrevo a insânia!
Estou terrivelmente calmo!!!
Por não te trair serei traído?
A Natureza me explicaria isso?
O Safado estava certo: tudo isso não passa de tapeação!

Nenhum comentário: