Posso sair.
Posso ficar.
Por que me fará preterido?
O que há de tão obscuro
- ou de tão óbvio -
que ela não me convidou?
Não gostaria de suas palavras outra vez?
O seu sofá, bagunço.
O que há de tão burro em mim?
A loucura espacial dessas vidas...
Seu passeio é liberdade no seio fraterno.
Meu incômodo
- que já não mais há porque vim aqui compreender-me -
floresce na poesia entoando um hino de maturidade.
Há sua vida pregressa,
da qual tão pouco fala,
por cidades e casas:
dentro, desfamílias dentro de famílias e
de solidões, obstinações, conquistas,
crescimentos consagrados pela luta diária que nunca vi
porque éramos outros por dentro e por fora de outros
que nos geraram e nos formaram para,
hoje, sermos outros.
O que poderia ser mais glorioso do que o instante?
(Essa pergunta já findou...)
Prossigo no silêncio que me inspirou o desafio proposto.
Somos todos tão sós...
Creio que só existo visceral e realmente assim!
Penso nessas casas que frequento...
Quem moramos nelas?
Casa maior têm os artistas!
Mas como são solitários...
Situação Nova, estou Te desafiando!
Dessa vez, tempo e espaço são meus aliados!
Há dor nisso tudo.
Mas há propósito na dor, por ora.
Sirvo somente ao meu coração!
E ele está inteiro por aqui!
Teria outro lugar para me desafiar agora?
Cá prossigo eu: libertado por mim sem deixar que de meu pior copie!
Logo, cá estaremos!
Um comentário:
Olá João, gostei muito do seu trabalho, é por pessoas como vc q temos a oportunidade de apreciar lindos poemas, que nos levam para tão longe Parabéns.Patricia
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