terça-feira, 24 de setembro de 2013

Vasos Derrubados

Por que eu fiz isso comigo?
Eu te Amo!
Existes verdadeiramente
Ou és
Outro
Teste Amoroso da minha loucura?
Uma vaga lucidez combate
O espírito inquieto
Que desajusta meus atos
E perturba meu corpo
E gestos.
Na hora do Amor
E da Ternura
- Justamente -
A besta imunda adormecida
Na mente
Manipula a percepção.
Não me é novidade essa falha...
O que fazes comigo é o que
A Natureza explica
E inquieta
- Eu te Amo! - repito.
Meus olhos no vazio.
Medo consternado
Da ação
Profunda
Em tua direção.
Por que ouço o grito da destruição
Para ter de calar-me
Com o nó da minha voz
Procurando externar
Uma paz verdadeira,
Porém fugidia?
Preciso do clímax etéreo da Simplicidade.
A Humildade
Já me fez reconhecer
A paranoia diante de ti, Amada...
Quanto mais,
Para além do que já sei,
E tão nada para meu Ser
Significa?

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