terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Chá Demais

Destruição.
Levando-me pelo amor,
depois obsessão,
me perdi.
Agora só.
Agora meio.
Dor e calafrio em minha mente.
Desbotados dias sem percepção,
paranóicos dias.
Uma arma e o conforto...
O desequilíbrio do corpo.
Saudade que nem é...
Insânia de todas as curas.
Aprendendo a sorrir mesmo em desespero.
Oh, angústia ignorante
que não me sabe:
Vai!

2 comentários:

zaira disse...

João, q beleza !
Gosto deste teu jeito de brincar c/as palavras, este teu malabarismo, esta magia q exerces c/as mãos, q soma, subtrai, divide e multiplica as palavras e letras.Sou um tanto assim, pois qdo a poesia me assedia, minha mão ñ cala.
Gostei de tuas letras pela maturidade q tem e quero uma overdose deste 'chá demais'.
Parabéns.
Hoje me encharquei de poesia.
bj
Zaira

Pâmela Grassi disse...

Lendo tuas palavras lembrei de uma música, Menina de Hiroshima.