quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Experiências de Meus Eus

Não saia ileso!
Provoque feridas, rugas,
Olheiras,
Exaustão, brigas.
Viemos aqui para, no tropeço,
Doermos e, da dor,
Descobrirmos nosso valor.
Todo aprendizado pressupõe 
Um erro batido superado.
Siga errando!
Toda cara quebrada
Tem um sorriso de salvação.
Pro unicórnio e pro alazão.
Não saia ileso!
Cerre seus punhos 
E grite o sabor da derrota.
Haverá sempre 
A mão certa estendida
No momento certo
No lugar inimaginável.
Então, amanhã, será simples ajudar.
Tantos provarão 
Das amarguras de mesmas lágrimas...
No entanto, esses mesmos
Contarão
Sobre pitadas crescentes, contínuas
De um sal no alimento do Espírito.
E, logo mais, haverá doces em forma de bancos
Cadeiras palavras arrepios gestos lugares
Mesas de comunhão.
Serão medidas acertadas
Tomadas a partir dos erros!
Por isso, repito: não saia ileso!
Saiba o limite de cada erro.
A partir dessa admissão, 
Um sem-número de alternativas por dia
Virá com um poder interno
Tão profundo quanto sorrir 
Acostumando-se 
Com o simples ato de sorrir.
Você não sairá ileso - também -
Desse novo gesto...