É tão fácil teu cavaleiro poeta
se arriscar que,
a essa altura,
o risco é paz.
É o único caminho não percorrido,
apesar de, contigo,
ter vivido a paz tão docemente.
Mas como era bom,
e é de praxe adoecer com bondade,
tive de cortar crepúsculos insanos,
noites estúpidas
e dias vazios
para a memória de ti
eliminar
a voracidade por derrotas
e alimentar
o meu tempo
com a substância que me move
ao profundo coração tão negado a ti,
mas há muito já teu
sem que eu percebesse:
o Amor...
Um comentário:
Adorei! Profundo, com um quê suspense digno desses amores que nos rasgam...
Postar um comentário