As Cinco Questões Básicas para a Sua Sobrevivência
Como?
Quando?
Quem?
Onde?
E, a mais importante e fatal -
Por que?
Lide com isso diariamente,
Das coisas mais
Simples as mais
Complexas,
E sera
Bem dificil
Esquecerem você
Num canto do mundo.
terça-feira, 11 de março de 2014
domingo, 9 de março de 2014
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014
Apocalipse Moral
Não se apaixone.
Não questione.
Apocalipse moral.
Um dia, nem mais
Essa carne que coça
E sangra.
Caramujo na goteira de sal.
Fome de formigueiro.
As mãos que eu tenho
Lutam contra minha pele,
Meus pelos abatidos
Sendo substituídos.
Unhas de vagabundo
Trabalhando
Sob o pior sol da estação.
Suor,
Barba,
Lábios secos
No caminho da dignidade
Que a conquista do dia adquire.
No gozo da solidão
E do tempo que não
Acusa espaço,
A paz
- Descarga desumana
Externando a besta
Através dos seus poros
Grudentos e sujos.
Um homem sonolento
Pelas ruas
Trabalhando o Espírito acima de tudo.
A proteção do solitário
é o contentar-se
Com o vazio
Das coisas.
O telefone celular
Já nem lembra
De ter consigo.
Um diálogo
Com heróis mortos.
Um banho de sal
Para proteger-se da madrugada
E encolher-se
Na concha uterina da Lua.
A estepe
No corpo
De lobo
Fere seu uivo.
Canto rouco desabitado.
O seu corpo está louco
Enquanto a Alma grita-lhe:
"Eu comando essa cadeia!
Eu sou a mente dessa existência!"
Seu corpo
Parece
Uma espécie em extinção
Entre as chamas.
Seu Espírito
Eleva-se,
Sabendo-se puro
Contra a combustão.
O triunfo
Estará
No ofuscante resplendor
Do horizonte.
Não se apaixone.
Não questione.
Apocalipse moral.
Um dia, nem mais
Essa carne que coça
E sangra.
Caramujo na goteira de sal.
Fome de formigueiro.
As mãos que eu tenho
Lutam contra minha pele,
Meus pelos abatidos
Sendo substituídos.
Unhas de vagabundo
Trabalhando
Sob o pior sol da estação.
Suor,
Barba,
Lábios secos
No caminho da dignidade
Que a conquista do dia adquire.
No gozo da solidão
E do tempo que não
Acusa espaço,
A paz
- Descarga desumana
Externando a besta
Através dos seus poros
Grudentos e sujos.
Um homem sonolento
Pelas ruas
Trabalhando o Espírito acima de tudo.
A proteção do solitário
é o contentar-se
Com o vazio
Das coisas.
O telefone celular
Já nem lembra
De ter consigo.
Um diálogo
Com heróis mortos.
Um banho de sal
Para proteger-se da madrugada
E encolher-se
Na concha uterina da Lua.
A estepe
No corpo
De lobo
Fere seu uivo.
Canto rouco desabitado.
O seu corpo está louco
Enquanto a Alma grita-lhe:
"Eu comando essa cadeia!
Eu sou a mente dessa existência!"
Seu corpo
Parece
Uma espécie em extinção
Entre as chamas.
Seu Espírito
Eleva-se,
Sabendo-se puro
Contra a combustão.
O triunfo
Estará
No ofuscante resplendor
Do horizonte.
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
Experiências de Meus Eus
Não saia ileso!
Provoque feridas, rugas,
Olheiras,
Exaustão, brigas.
Viemos aqui para, no tropeço,
Doermos e, da dor,
Descobrirmos nosso valor.
Todo aprendizado pressupõe
Um erro batido superado.
Siga errando!
Toda cara quebrada
Tem um sorriso de salvação.
Pro unicórnio e pro alazão.
Não saia ileso!
Cerre seus punhos
E grite o sabor da derrota.
Haverá sempre
A mão certa estendida
No momento certo
No lugar inimaginável.
Então, amanhã, será simples ajudar.
Tantos provarão
Das amarguras de mesmas lágrimas...
No entanto, esses mesmos
Contarão
Sobre pitadas crescentes, contínuas
De um sal no alimento do Espírito.
E, logo mais, haverá doces em forma de bancos
Cadeiras palavras arrepios gestos lugares
Mesas de comunhão.
Serão medidas acertadas
Tomadas a partir dos erros!
Por isso, repito: não saia ileso!
Saiba o limite de cada erro.
A partir dessa admissão,
Um sem-número de alternativas por dia
Virá com um poder interno
Tão profundo quanto sorrir
Acostumando-se
Com o simples ato de sorrir.
Você não sairá ileso - também -
Desse novo gesto...
Não saia ileso!
Provoque feridas, rugas,
Olheiras,
Exaustão, brigas.
Viemos aqui para, no tropeço,
Doermos e, da dor,
Descobrirmos nosso valor.
Todo aprendizado pressupõe
Um erro batido superado.
Siga errando!
Toda cara quebrada
Tem um sorriso de salvação.
Pro unicórnio e pro alazão.
Não saia ileso!
Cerre seus punhos
E grite o sabor da derrota.
Haverá sempre
A mão certa estendida
No momento certo
No lugar inimaginável.
Então, amanhã, será simples ajudar.
Tantos provarão
Das amarguras de mesmas lágrimas...
No entanto, esses mesmos
Contarão
Sobre pitadas crescentes, contínuas
De um sal no alimento do Espírito.
E, logo mais, haverá doces em forma de bancos
Cadeiras palavras arrepios gestos lugares
Mesas de comunhão.
Serão medidas acertadas
Tomadas a partir dos erros!
Por isso, repito: não saia ileso!
Saiba o limite de cada erro.
A partir dessa admissão,
Um sem-número de alternativas por dia
Virá com um poder interno
Tão profundo quanto sorrir
Acostumando-se
Com o simples ato de sorrir.
Você não sairá ileso - também -
Desse novo gesto...
Casa Rosa
Local do conforto
e do perdão traído.
Casa Rosa.
Sentado sob um cartaz de filme cult qualquer,
onde tantas vezes te esperei.
Sem brilho,
subimos ao jardim severo
e fotografamos verões
alçados pelos urubus
do teto do prédio em frente.
Eles voaram sobre a poesia do nosso Amor.
Noite passada
sonhei
que telefonava-te.
Só lembrei
do número correto
quando acordei,
mas lá dentro atendeste-me,
porém sem a minha voz
reconheceres.
De tarde vi a mensageira
de nossas emoções removidas
e quase chorei.
Ela parecia ter um recado teu para mim,
mas a única forca estava na minha garganta...
Na memória, nosso Éden:
mais que os lábios, nossas pernas;
mais que as mãos, nossos olhos.
E tudo era motivo para roubar o tempo
de tua vida sem mim.
O quanto menti mais para mim
do que tu dizendo-me Amar
com olhos desmentidores?
Estraçalhado pelo tubarão,
fui-te mais alheio que minha morte
no pesadelo do mar televisionado.
Nenhuma revolução mental...
Nosso pequeno Ernesto não virá...
Tampouco nosso Amor,
essa coisa
a que jamais devemos dar crédito
via palavras do objeto Amado...
Local do conforto
e do perdão traído.
Casa Rosa.
Sentado sob um cartaz de filme cult qualquer,
onde tantas vezes te esperei.
Sem brilho,
subimos ao jardim severo
e fotografamos verões
alçados pelos urubus
do teto do prédio em frente.
Eles voaram sobre a poesia do nosso Amor.
Noite passada
sonhei
que telefonava-te.
Só lembrei
do número correto
quando acordei,
mas lá dentro atendeste-me,
porém sem a minha voz
reconheceres.
De tarde vi a mensageira
de nossas emoções removidas
e quase chorei.
Ela parecia ter um recado teu para mim,
mas a única forca estava na minha garganta...
Na memória, nosso Éden:
mais que os lábios, nossas pernas;
mais que as mãos, nossos olhos.
E tudo era motivo para roubar o tempo
de tua vida sem mim.
O quanto menti mais para mim
do que tu dizendo-me Amar
com olhos desmentidores?
Estraçalhado pelo tubarão,
fui-te mais alheio que minha morte
no pesadelo do mar televisionado.
Nenhuma revolução mental...
Nosso pequeno Ernesto não virá...
Tampouco nosso Amor,
essa coisa
a que jamais devemos dar crédito
via palavras do objeto Amado...
terça-feira, 28 de janeiro de 2014
Homem-Ruído
O homem que não cala a boca,
Quando tem medo
Da loucura, é
Pregado por ela.
O homem que não ouve
Sua amada falar,
Interrompendo-a ruidosamente,
Busca controlá-la
Sem jamais saber-se.
O homem
Tem uma estrela disforme
No peito
Chorando o sal do oceano
Na carne.
O homem egoísta
Sente-se abandonado...
Nem vê que há tanto
Já partiu...
O homem que não cala a boca,
Quando tem medo
Da loucura, é
Pregado por ela.
O homem que não ouve
Sua amada falar,
Interrompendo-a ruidosamente,
Busca controlá-la
Sem jamais saber-se.
O homem
Tem uma estrela disforme
No peito
Chorando o sal do oceano
Na carne.
O homem egoísta
Sente-se abandonado...
Nem vê que há tanto
Já partiu...
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