segunda-feira, 18 de março de 2013

Conquistada Infância

Eu sou uma criança
Com algo novo
Resplandecendo em mim.
É mais uma descoberta da Vida.
Tenho poucas, é claro,
Mas já distingo
O que é bom do que é ruim.
(Beethoven jamais me decepcionaria,
Como a frota de carros em constante crescimento...).
Nasci há cinco anos
E tenho uma Musa.
Assim como eu,
Ela é Amante da Lua e do Cinema:
Conduzimos o fio das nossas brincadeiras
Através de diálogos e imagens
Das grandes telas
Que potencializam-nos,
Nessa Vida
Tantas vezes enganada
Por enredos e roteiros insípidos,
Cruéis.
Somos o Amor contra-cultural
Dançando
No ventre da Terra!
Somos a delicadeza desavisada
Sonhando contra
O tal de Fim da História
Porque vivemos uma
Reiniciada História Utópica
Para esses pós-modernismos
Impregnados de medo
A aterrorizarem
Os que já teriam medo
E mesmo os quase-livres,
Esses excertos
Enxertando frustração
Em toda ação,
Causa
Ou humano que ousou enxergar
O próprio medo.
Colocamos o dedo na tomada,
Meu camarada!
Depois, só para ver
Se algo mais aconteceria,
Pusemos o dedo na tua moleira
Dizendo que o Amor
Nos era bem vindo
Enquanto teus irmãos, em rebanhos,
Engessavam na beira do rio
Mesmo ao sopro do Minuano...

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