Resistência
Nos fará bem
Jorrarmos porra
Na cara daqueles
Que vivem de nos foder
Sem que jamais percebamos,
E, por isso, sequer gritamos!
Seguiremos quietos
Feito ratos nos esgotos:
Eles sabem que estamos lá
Grunhindo,
Mas jamais darão a chance
De alimentarmos nossas Almas.
Seremos - nós - lembrados
Por nossa morte corajosa
Apenas
Após morrermos
De tanto Vivermos
E lutarmos pela Vida?
Cidade calada
Com o enforcamento e a castração da Arte
Em praça pública!
Nenhum sistema deu certo
E nem o anti-sistema dará.
Renovar
- Ou correr, como prefiram -
Em que sentido,
Se o Socialismo ruiu,
O Capitalismo putrifica
E o Anarquismo segue no gueto?
Nós queríamos achar
A consistência perfeita
Com a luta,
Mas nenhum de nós canta
Ao final da jornada...
Escureceu o céu.
Gelou o ar.
Fomos para casa
Vencidos.
Dormiríamos a sós,
Cada um em seus sonhos
Por todos nós.
Na manhã seguinte
Reavivaríamos
A missão de nossas Existências
Para criarmos, enfim,
Um sistema perfeito
No qual as notas
Jamais
Qualquer Ser Humano
Ouvira.
E eles
O aceitariam
Sem medo...
terça-feira, 19 de março de 2013
segunda-feira, 18 de março de 2013
Conquistada Infância
Eu sou uma criança
Com algo novo
Resplandecendo em mim.
É mais uma descoberta da Vida.
Tenho poucas, é claro,
Mas já distingo
O que é bom do que é ruim.
(Beethoven jamais me decepcionaria,
Como a frota de carros em constante crescimento...).
Nasci há cinco anos
E tenho uma Musa.
Assim como eu,
Ela é Amante da Lua e do Cinema:
Conduzimos o fio das nossas brincadeiras
Através de diálogos e imagens
Das grandes telas
Que potencializam-nos,
Nessa Vida
Tantas vezes enganada
Por enredos e roteiros insípidos,
Cruéis.
Somos o Amor contra-cultural
Dançando
No ventre da Terra!
Somos a delicadeza desavisada
Sonhando contra
O tal de Fim da História
Porque vivemos uma
Reiniciada História Utópica
Para esses pós-modernismos
Impregnados de medo
A aterrorizarem
Os que já teriam medo
E mesmo os quase-livres,
Esses excertos
Enxertando frustração
Em toda ação,
Causa
Ou humano que ousou enxergar
O próprio medo.
Colocamos o dedo na tomada,
Meu camarada!
Depois, só para ver
Se algo mais aconteceria,
Pusemos o dedo na tua moleira
Dizendo que o Amor
Nos era bem vindo
Enquanto teus irmãos, em rebanhos,
Engessavam na beira do rio
Mesmo ao sopro do Minuano...
Eu sou uma criança
Com algo novo
Resplandecendo em mim.
É mais uma descoberta da Vida.
Tenho poucas, é claro,
Mas já distingo
O que é bom do que é ruim.
(Beethoven jamais me decepcionaria,
Como a frota de carros em constante crescimento...).
Nasci há cinco anos
E tenho uma Musa.
Assim como eu,
Ela é Amante da Lua e do Cinema:
Conduzimos o fio das nossas brincadeiras
Através de diálogos e imagens
Das grandes telas
Que potencializam-nos,
Nessa Vida
Tantas vezes enganada
Por enredos e roteiros insípidos,
Cruéis.
Somos o Amor contra-cultural
Dançando
No ventre da Terra!
Somos a delicadeza desavisada
Sonhando contra
O tal de Fim da História
Porque vivemos uma
Reiniciada História Utópica
Para esses pós-modernismos
Impregnados de medo
A aterrorizarem
Os que já teriam medo
E mesmo os quase-livres,
Esses excertos
Enxertando frustração
Em toda ação,
Causa
Ou humano que ousou enxergar
O próprio medo.
Colocamos o dedo na tomada,
Meu camarada!
Depois, só para ver
Se algo mais aconteceria,
Pusemos o dedo na tua moleira
Dizendo que o Amor
Nos era bem vindo
Enquanto teus irmãos, em rebanhos,
Engessavam na beira do rio
Mesmo ao sopro do Minuano...
Do Céu E Da Terra
A Vida Real
Me deixa sonhar
Novamente.
Substituo a reclamação
Pelo Tempo
Bem empregado.
Cada flor,
No outro dia
Já é outra,
Edificada sob
O status de
Magnífica.
Basta prezar e preservar
Com a paixão
Da cor escarlate das rosas
E o desafio constante
Que exala o perfume dos lírios.
- Regarás minha terra
Para eu prosseguir?
Desejarás o meu néctar
Até mesmo quando tu fores quem deverás
- Por altruísmo -
Encontrá-lo, renovando-me?
- Pois aqui estarei
E não apenas estarei.
Como pedem a força e a simplicidade,
Serei:
Existência!
Magnitude das entranhas do éter exalado,
Por nós inspirado:
Estrondo Masculino do céu
Sugerindo o gozo essencial
Do Universo!
Gemido Feminino da terra
Frutificando o sustento
Da Vida!
A Vida Real
Me deixa sonhar
Novamente.
Substituo a reclamação
Pelo Tempo
Bem empregado.
Cada flor,
No outro dia
Já é outra,
Edificada sob
O status de
Magnífica.
Basta prezar e preservar
Com a paixão
Da cor escarlate das rosas
E o desafio constante
Que exala o perfume dos lírios.
- Regarás minha terra
Para eu prosseguir?
Desejarás o meu néctar
Até mesmo quando tu fores quem deverás
- Por altruísmo -
Encontrá-lo, renovando-me?
- Pois aqui estarei
E não apenas estarei.
Como pedem a força e a simplicidade,
Serei:
Existência!
Magnitude das entranhas do éter exalado,
Por nós inspirado:
Estrondo Masculino do céu
Sugerindo o gozo essencial
Do Universo!
Gemido Feminino da terra
Frutificando o sustento
Da Vida!
Maturação
Já viste como o céu de hoje
Está ainda mais belo
Do que o céu,
Já tão belo, de ontem?
Será o despertar
Brilhando o tom,
Ou o tom outonal
Luzindo o amanhecer?
De que adianta perguntar,
Se
Sem
Nem
Mesmo esperar,
O Amanhã
A nos
Esperar
Estará?
Sobrevêm e despencam
Os Ventos, a Metafísica e o Universo
- Com suas catarses amalgamadas ao meu Ser -
Reestruturando minha Natureza.
Deixo de ter aquele medo
Mascarado pelo descaso
Para não tocar meu íntimo
E revelo-me no inesperado
Que o Tempo há tanto regava
Com ares de folhas secas,
Enfim
Maturado...
Já viste como o céu de hoje
Está ainda mais belo
Do que o céu,
Já tão belo, de ontem?
Será o despertar
Brilhando o tom,
Ou o tom outonal
Luzindo o amanhecer?
De que adianta perguntar,
Se
Sem
Nem
Mesmo esperar,
O Amanhã
A nos
Esperar
Estará?
Sobrevêm e despencam
Os Ventos, a Metafísica e o Universo
- Com suas catarses amalgamadas ao meu Ser -
Reestruturando minha Natureza.
Deixo de ter aquele medo
Mascarado pelo descaso
Para não tocar meu íntimo
E revelo-me no inesperado
Que o Tempo há tanto regava
Com ares de folhas secas,
Enfim
Maturado...
Na Era do Amor
Tem coisas sobre a Felicidade
Conquistada contigo
Que não precisas saber -
Elas emanam do Silêncio
E no Silêncio seguem
No rumo da Felicidade...
Havia hora, data e local
Para acontecer.
Só precisávamos
Superar a cegueira.
O Mundo é bem maior
Porque mais simples
E para além daquilo que
- Também juntos -
Fracassadamente acreditávamos.
Nessa manhã o Amor
- Verdadeiro e Simples
Como qualquer ato da Natureza -
Gerou mais um despertar espiritual
Em nome da Vida
E prosseguiu...
Tem coisas sobre a Felicidade
Conquistada contigo
Que não precisas saber -
Elas emanam do Silêncio
E no Silêncio seguem
No rumo da Felicidade...
Havia hora, data e local
Para acontecer.
Só precisávamos
Superar a cegueira.
O Mundo é bem maior
Porque mais simples
E para além daquilo que
- Também juntos -
Fracassadamente acreditávamos.
Nessa manhã o Amor
- Verdadeiro e Simples
Como qualquer ato da Natureza -
Gerou mais um despertar espiritual
Em nome da Vida
E prosseguiu...
quinta-feira, 7 de março de 2013
Do Povo, Enfim
Sempre soube dizer "obrigado" e "por favor".
Percebi, noite passada, que terei de aprender
A dizer "sim, senhor",
"Pois não",
"A senhora manda".
Ele pediu licença
E perguntou
Por que eu havia cortado o cabelo.
Consegui um trampo, respondi.
Meu silêncio foi constrangido.
Trampo onde?
Descobri a mim com sua indagação.
Havia me julgado menor
Por ver a minha realidade e dizê-la,
Mas disse sem honra - disse humilhado,
Quase engasgado,
Desprotegido de meu discurso igualitário,
Surpreendido e aburguesado
Pelo tempo e pela miséria
De lições não aprendidas.
Porteiro, respondi.
Seu silêncio percebi vitorioso.
Mas sei que essa vergonha
Que declaro não partiu de seu silêncio,
Senão de minha resposta.
Descubro-me pior naquilo que me é realidade
Para aprender a transformá-la em sonho:
A Vida Real
Que louvo e denuncio
Em gritos e cantos.
Projeto-me a uma estrutura
Mais sólida
Porque simples.
Percebo melhor meus Irmãos Humanos!
Encaixo-me entre as paredes dos dias
Como um satélite na escuridão.
Sempre soube dizer "obrigado" e "por favor".
Percebi, noite passada, que terei de aprender
A dizer "sim, senhor",
"Pois não",
"A senhora manda".
Ele pediu licença
E perguntou
Por que eu havia cortado o cabelo.
Consegui um trampo, respondi.
Meu silêncio foi constrangido.
Trampo onde?
Descobri a mim com sua indagação.
Havia me julgado menor
Por ver a minha realidade e dizê-la,
Mas disse sem honra - disse humilhado,
Quase engasgado,
Desprotegido de meu discurso igualitário,
Surpreendido e aburguesado
Pelo tempo e pela miséria
De lições não aprendidas.
Porteiro, respondi.
Seu silêncio percebi vitorioso.
Mas sei que essa vergonha
Que declaro não partiu de seu silêncio,
Senão de minha resposta.
Descubro-me pior naquilo que me é realidade
Para aprender a transformá-la em sonho:
A Vida Real
Que louvo e denuncio
Em gritos e cantos.
Projeto-me a uma estrutura
Mais sólida
Porque simples.
Percebo melhor meus Irmãos Humanos!
Encaixo-me entre as paredes dos dias
Como um satélite na escuridão.
Assinar:
Postagens (Atom)