Para Te Encantar Com Um Pássaro Azul
Pega a fúria na minha mão
E faz dos azuis da lascívia
E do céu aberto do Amor
A tua compreensão de liberdade
E direito.
Pois assim sou eu:
Um apaixonado pela mulher
Que me Ama.
Nosso mundo de Arte
Contra
O mundo da grana!
No meu bolso
A saudade e a naturalidade
Perdida de chorar.
Qual força?
O sono profundo?
A insônia poética?
Ora,
A beleza da incógnita!
Mas a certeza
Do sorriso
Daquela que planta uma cidade
Com poesias e cores sensíveis,
Dolorosas,
Feéricas,
Ternas,
Com a nobreza
Do que há de mais profundo e simples...
Oh, sim, a loucura conta
Para aqueles
Que não vivem de espelho.
Mas ela anda dopada
Quando o signo de seu estado bruto
É posto na mão
Dos que têm as chaves
De sua redenção,
Mas, por maldade e ganância,
De branco se vão...
Há tantas cores na loucura:
Como pode ser loucura o que Liberta?
Não te desaponta, querida!
Sobe em minhas ondas,
Asas,
Metáforas, cânticos,
Amada!
Voa!
Vem!
O meu corpo precisa descansar
No bálsamo da tua alma.
A minha alma deseja o teu corpo
Como abrigo, alvorecer e destino.
Toca todas as nuances do tempo.
Reinventa todos os acordes do espaço.
Eu sou um maestro
Suando a matéria-prima dos teus olhos
Colorindo
Cada nota dessa sinfonia a te inspirar,
Buscando,
No inimaginável e nas rochas de tuas dores,
O sorriso
Que treme
Meus lábios,
Onde o frêmito do Amor
Encanta os pássaros...
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