Com aqueles amigos, que amava como a irmãos, à época, éramos intrusos num mundo percorrido em vão.
Éramos resultado da chuva deslizando por paralelepípedos de ladeiras silenciosas, sendo enforcados no puxão da ciranda por um manto notívago e imundo.
Ávidos por liberdade, sob o sol e o efeito do vinho, observando os passos daqueles que eram humanos, caçoávamos deliberada e ternamente de nossas impossibilidades.
Ludibriávamos o suicídio em nossas mentes procurando cavalos alados que nos salvassem dos náufragos que nos tornamos.
No resgate do dia, fantasmas sobre a Terra, exauridos de nossas cegueiras, inigualáveis gargalhadas gaguejantes pedindo fuga sob as próximas constelações...
segunda-feira, 23 de março de 2009
sexta-feira, 13 de março de 2009
"Algo há das marcas que o tempo jamais levará.
O filho que não tive certamente já me perdoou e o milagre da vida invade minha solidão.
Fiz uma canção dolorida para dois amores: um, platônico, outro, real.
Da confusão de minha dubiedade, dei vazão à solidão no vácuo entre o que é generoso e o que é esgoísta.
Nada encontrei.
Tudo se desfez.
Eu volto a ter medo, mas seria nada honroso fingir para não senti-lo."
(fragmento de poema do livro "Tudo o que eu posso ver")
O LIVRO PODE SER ADQUIRIDO ATRAVÉS DO E-MAIL joaocony@gmail.com
O filho que não tive certamente já me perdoou e o milagre da vida invade minha solidão.
Fiz uma canção dolorida para dois amores: um, platônico, outro, real.
Da confusão de minha dubiedade, dei vazão à solidão no vácuo entre o que é generoso e o que é esgoísta.
Nada encontrei.
Tudo se desfez.
Eu volto a ter medo, mas seria nada honroso fingir para não senti-lo."
(fragmento de poema do livro "Tudo o que eu posso ver")
O LIVRO PODE SER ADQUIRIDO ATRAVÉS DO E-MAIL joaocony@gmail.com
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