Elmo
Quando,
Na vicissitude,
Sou um guerreiro,
Na bonança
Sou um exército.
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
domingo, 1 de dezembro de 2013
Audição
Se eu ouvisse
A voz em minha cabeça,
Não me faria mal
Tantas vezes.
Se eu me ouvisse melhor,
Teria vindo para casa
E curaria o tempo meu
Dentro da minha angústia,
Mas não sei ser só...
Se eu me ouvisse,
Desceria do ônibus
E comeria e ligaria
E tomaria lítio pela manhã
E não ficaria desconfortável
E teria feito algo.
Se eu realmente ouvisse
As pessoas,
Seria calmo.
Se eu confiasse,
Não estrebucharia
Me sentindo um nada...
Se eu me ouvisse,
Esse frio
Seria apenas
A estação...
Se eu ouvisse
A voz em minha cabeça,
Não me faria mal
Tantas vezes.
Se eu me ouvisse melhor,
Teria vindo para casa
E curaria o tempo meu
Dentro da minha angústia,
Mas não sei ser só...
Se eu me ouvisse,
Desceria do ônibus
E comeria e ligaria
E tomaria lítio pela manhã
E não ficaria desconfortável
E teria feito algo.
Se eu realmente ouvisse
As pessoas,
Seria calmo.
Se eu confiasse,
Não estrebucharia
Me sentindo um nada...
Se eu me ouvisse,
Esse frio
Seria apenas
A estação...
Dolorosa Felicidade
O por quê dessa solidão
Eu sei.
Não posso tentar curá-la
Num telefonema.
Ela piora, já que
A atenção do que necessitava,
Ou que esperava, não veio.
Meu coração arde e esmorece rapidamente,
Mas não gosto de guardar-me,
Visto que o Amor provém
E é mister
Que seja compartilhado.
Tento
Não esperar coisas dos outros,
Mas necessito de coisas dos outros
Quando me doo aos outros
Com minhas coisas.
Os outros, às vezes,
São eu mesmo
Quando não os vejo.
Procuro não ser redundante
E, quando sou,
Não me desculpo pelos ciclos
Que vem e vão facilmente.
Demonstrei tão claramente
Minha vontade e saudade,
Mas nem sempre teria de partir
De mim:
Existem palavras
Para dizer o que se quer
E o que se sente.
Não me busco nos outros.
No entanto,
Não me basto...
Sem convivência...
Que dolorosa felicidade
Essa nossa saudade...
O por quê dessa solidão
Eu sei.
Não posso tentar curá-la
Num telefonema.
Ela piora, já que
A atenção do que necessitava,
Ou que esperava, não veio.
Meu coração arde e esmorece rapidamente,
Mas não gosto de guardar-me,
Visto que o Amor provém
E é mister
Que seja compartilhado.
Tento
Não esperar coisas dos outros,
Mas necessito de coisas dos outros
Quando me doo aos outros
Com minhas coisas.
Os outros, às vezes,
São eu mesmo
Quando não os vejo.
Procuro não ser redundante
E, quando sou,
Não me desculpo pelos ciclos
Que vem e vão facilmente.
Demonstrei tão claramente
Minha vontade e saudade,
Mas nem sempre teria de partir
De mim:
Existem palavras
Para dizer o que se quer
E o que se sente.
Não me busco nos outros.
No entanto,
Não me basto...
Sem convivência...
Que dolorosa felicidade
Essa nossa saudade...
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