terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Nesse poema

Entre tantas coisas de que necessito,
o nosso Amor é o meu maior querer bem
pelo meu querer paz.
Às vezes, mulher alada,
não ouço o que me digo
das coisas que a Vida e as pessoas
como tu me ensinam.
No respeito mútuo, deve haver o respeito próprio:
o Amor não divide, mas soma,
multiplica, porém,
somente quando a palavra é
dita pela evolução.
O Sol escapou pela minha mente
quando girei sobre
passos eufóricos e paranóicos.
O trabalho necessário, esperado
- ou qualquer outro - ansiosamente,
angustia àqueles que sonham sem lutar pelos seus sonhos mais reais!
Às vezes, a doença é tão plausível dentro da sanidade
- e vice-versa -
que a rigidez do corpo
se disfarça num sorriso.
A insensatez e o que eu faço dela.
A sensatez e o meu abandono.
Sobre as coisas que compreendo dizer
e entendo pouco,
faço-me o melhor que puder para aprender.
O sono que necessito para refletir
- ou esquecer - o dia,
me dará a calma quando atravessar
as colinas dos sonhos.
O dia será real
num episódio eterno
- ou efêmero - da vida.
Sem perceber que estou,
deposito nessa loucura bruxuleante
a fé inefável
e resgato-me
do curto pesadelo
desse poema.

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